O SOM DA LIBERDADE

O filme “Som da Liberdade” (Sound of Freedom) recém estreado aqui no Brasil, já é um grande sucesso de bilheteria. O longa estrelado por Jim Caviezel, o mesmo ator que interpretou Jesus em “A Paixão de Cristo”, tornou-se um triunfo nas telas do cinema – mesmo com um tema “não vendável” e sendo boicotado pela mídia tradicional. Contrariando todas as expectativas, o longa metragem superou as bilheterias dos filmes “Indiana Jones” e “Missão Impossível”.

Som da Liberdade” caiu nas graças da população. É quase impossível encontrar alguém que não tenha sido impactado pela temática do filme. Uma triste realidade que nos corrói e nos faz chorar. E ao final da obra, o povo aplaude de pé!

Mas o que motivou deixar um filme dessa magnitude, com esse nível de crueldade e realidade, engavetado? O que poderia incentivar alguém a ser contra seu lançamento? Por que a grande mídia o rotulou de “delírio da extrema-direita” e tentou sabotá-lo a todo custo? O que há por trás de tudo isso?

O filme é baseado na história real de Tim Ballard. Ballard é um ex-agente da CIA que foi designado para a Força-Tarefa de Crimes contra Crianças na Internet e atuou como operador disfarçado para a Equipe de Combate ao Turismo Sexual Infantil dos Estados Unidos. Atualmente, ele é CEO da Operation Underground Railroad, uma organização totalmente voltada para desmantelar redes de tráfico de crianças e resgatá-las em todo o mundo. 

Por outro lado, Jim Caviezel é conhecido por participar de filmes que não estão de acordo com as diretrizes da mídia progressista. Em entrevista com o professor e escritor canadense, Jordan Peterson (também odiado pela mídia esquerdista), Caviezel relata como foi assumir o risco de participar do filme e encarar o personagem.

“Eu assumi o risco de participar desse papel porque quando você tem três crianças que ama, que você daria sua vida por elas, isto se conecta ao Tim Ballard e ao que Tim fez por essa pequena menina e pelas crianças que ele salva. É algo que cumpre um propósito maior em sua carreira. Eu já passei por isso com Mel Gibson quando a gente filmou A Paixão, a última coisa que pensei naquele momento foi minha carreira. Eu pensei apenas no Deus que eu amo e em todo o amor que Ele devotou para mim. Eu não seria nada sem Ele. Ele me deu propósito, me deu a vida.” [1] 

“É necessário entender que pessoas boas se retraem e não fazem nada, o que permite que o mal ocorra. É necessário que existam pessoas que se levantem no tempo em que esse mal ocorre e é isto que me trouxe a essa história, a esse papel em primeiro lugar.” Afirmou Caviezel. [1]

A obra cinematográfica aborda a crueldade do ser humano que assola milhares de vidas: a pedofilia, o tráfico de crianças e a venda dos seus órgãos. Em nenhum momento do filme é mencionado partidos políticos ou famosos nomes da esfera política. Mesmo assim, o filme foi boicotado e a mídia progressista não quer que você veja. Por que?

Literalmente, o filme é baseado em questões humanas, valores intrínsecos à vida de cada ser humano, tais como a liberdade. O filme mostra que o tráfico sexual infantil é um empreendimento internacional criminoso, que movimenta bilhões e cresce muito rápido em todo o mundo. Uma criança é vendida mais de dez vezes! É como se ela fosse um “produto reutilizável”. O ex-agente da CIA relata que mais de seis milhões de crianças são hoje vítimas dessa grande armadilha dos pedófilos. Em suas palavras:

“Essas são as fontes que temos e elas são as melhores. Eles dizem que há algo perto de 6 milhões de crianças que são forçadas à escravidão sexual, escravidão laboral ou a coleta de órgão. E eu posso atestar porque estive envolvido em múltiplos casos em que há esses três tipos de escravidão e é um algo absolutamente real. E não é algo que acontece longe de casa […] os Estados Unidos é um dos maiores consumidores de material infantil e estamos próximos de sermos os primeiros em produção.” [1] 

O filme tem como objetivo denunciar toda rede de tráfico de crianças e adolescentes – tudo que a mídia progressista, deliberadamente, varre pra debaixo do grande tapete chamado: sociedade. É espantoso quando Tim Ballard denuncia a omissão da mídia tradicional, porque, muitas vezes, ela é grande parte do problema.

Caviezel e Ballard alertam aos pais para sempre fiscalizarem o que seus filhos têm consumido na internet. A maioria dos pedófilos, fazem seu primeiro contato com as crianças na internet, através de jogos online. São nesses meios de comunicação que os pedófilos conversam com as crianças por horas a fio. Os pais, que deveriam cuidar e conversar com seus filhos, estão muito ocupados com seus afazeres diários. Os pequeninos estão cada vez mais vulneráveis as telas de celular, tablet e computador – se tornando presas fáceis para os pedófilos. É dever dos pais cuidarem e zelarem pelos seus filhos. É nosso dever, enquanto cidadãos de bem, denunciar a pedofilia – pois é um crime! 

A luta contra a pedofilia é uma premissa básica e fundamental dos direitos humanos. A população precisa estar ciente, enfrentar o assunto e se manifestar. 

Referência:

[1] https://www.youtube.com/watch?v=rTBGNEliczc (The Fight Against
Worldwide Child Slavery & the Sex Trade – Jim Caviezel and Tim Ballard)

Sara Matsuda

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